segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Um dia cansativo...

Como foi meu último dia do mês de agosto-

Abri os olhos, lembrei da prova do Enem e peguei o celular no criado pra ver que horas eram, ver se eu estava atrasado. Eram cerca de 11:22 da manhã, parecia cedo, pois a prova começava as 13 horas, mas eu lembrei que ainda tinha que almoçar, e provavelmente não seria em casa. Levantei, escovei os dentes e fui me trocar. Eu, meu irmão mais novo e meus pais fomos a uma churrascaria almoçar. Geralmente eu não fico nervoso em provas, mas nessa eu estava. À toa, sem motivo nenhum, pois independente da importância do Enem, não faria muita diferença pra mim, mas meu estômago se contraía de nervosismo. E eu estava lá, comendo carne, com a música "Meat is murder", dos Smiths, na cabeça. Nem tanto por estar comendo a carne, mas porque a música tem um ritmo melancólico e eu estava desanimado, e tenso. Enfim, deu tempo de chegar ao local da prova. Muitas pessoas, adolescentes, um veneno pra mim. Não sou muito fã de lugares cheios, e adolescentes me assustam (apesar de eu ser um). Fui procurando onde era a sala, andando a passos largos, ofegante, por andar rápido, por estar num lugar cheio e por ter uma extensa prova pela frente. E claro, por não ter levado a tão pedida caneta preta. Na verdade, eu até levei, mas é uma caneta que um amigo me deu num final de aula num dia desses, com a tinta acabando. Por que eu não providenciei uma antes? Eu tenho outras coisas pra me preocupar, como por exemplo o livro que eu estou lendo (McMáfia) e também me preocupar com XXXXX. Entretanto, cheguei lá e tava escrito "ou caneta esferográfica de tinta azul". Porra, eu tava encanado porque minha caneta preta tava no osso, e agora podia usar caneta azul. Porque falaram então que era caneta preta? Falaram no questionário de 200 e tantas questões, aquelas que era pra preencher antes, que era pra ser utilizada caneta preta no preenchimento, e dizia ainda que no dia da prova era pra levar caneta preta. Aliás, maldito questionário hein! Umas perguntas que ninguém vai dizer a verdade -"Você se considera racista?", e aquelas alternativas de "Para ajudar minha comunidade indígena". Há, comédia isso pelo menos ¬¬'.
Entrei na sala, e dou de cara com um cabeludo, conhecido meu, da escola onde eu estudo. Eu nem converso com ele, só conheço porque um dia ele viu um amigo meu e o cumprimentou, e a gente se reconheceu por estudar na mesma escola. Olhei, mas não cumprimentei. Não foi falta de educação, eu apenas não sabia se ele ia me reconhecer ou não. Entre ser chamado de mal educado e cumprimentar e ficar no vácuo, prefiro ser chamado de mal educado. Ah, mas eu olhei do outro lado, e vi um cara que eu não suporto a pelo menos 1 ano e 7 meses, fonte de dores de cabeça pra mim, irritabilidade. Mas tudo é passado, hoje em dia esse cara não me estressa mais. Além disso, fiquei com dó dele, por saber que por tanto tempo eu detestei um coitado. Não valia a pena nem falar mal dele. É um cara realmente "de boa".
Sentei na carteira e esperei a prova ser entregue. Uma das fiscais que ficaram na minha sala era uma cocota moça muito bonita.
A prova chega, e é realmente bem extensa. Quando diziam que a prova tinha 5 horas para ser feita eu achava aquilo um exagero, achava que sobraria tempo, que eu terminaria em duas horas. Levei quatro horas e meia, e olha que não fui muito lento não. Comecei a fazer a uma da tarde, de repente olho no relógio e são três e meia. Eu já estava com dor na coluna e na mão, de tanto escrever. Depois de um certo tempo eu já não conseguia pensar mais, a cabeça estava confusa, pensamentos embaralhados, mas respirando fundo e dando uma mexidinha na cadeira eu consegui me realinhar, pelo menos o suficiente pra terminar com aquilo. Aí chegou na redação. Eu tenho certa facilidade com redação, além disso meu atual professor de redação é muito bom e sempre deu ótimas dicas, teoricamente tava tranquilo, o problema é que eu já estava desgastado demais. E dái? Ia fazer, mesmo que não valesse muito, eu ia fazer. Eu fiz, e ficou boa até. Levantei aliviado, entreguei, assinei meu nome com a mão doendo, e tremendo, e sai da sala, topando com o brotinho a menina muito bem dotada de beleza física que eu falei. Liguei pro meu pai ir me buscar (haha), e fiquei esperando lá fora, não me importando mais com a quantidade de gente que estava lá. Eu tava meio tenso por causa da prova mesmo. Mas mesmo assim eu não gosto muito de multidões.
Aí, eu vejo o Presto®(Johnny), um amigo meu saindo. Eu o chamo e a gente fica lá conversando. Ele fala um pouco da prova, comenta sobre quem ele viu lá, sobre quem tava na sala dele, eu conto que eu vi o cara que eu não gostava, ele conta sobre o evento que teve no colégio dele, eu faço perguntas, e por aí vai. Eu fiquei meio surpreso por saber desse evento, dessa festinha, do chamado Spirit Day, surpreso porque aconteceu e eu nem fiquei sabendo. Logo eu que era tão ligado àquele colégio. Mas tudo bem, nem teria porque ficar sabendo mesmo, quem é de fora não pode entrar nem pra assistir. Mas pelo que ele me contou vai valer a pena ver o vídeo do pessoal imitando os professores. Depois chega uma colega minha desse colégio, que se junta a gente no assunto. Depois outro. A gente falou brevemente sobre a tal viagem pra Porto Seguro, onde tudo pode acontecer e onde até você alguém que não sabe lidar de maneira satisfatória com o sexo oposto consegue uma diversãozinha adulta, se é que você me entende. Legal. Eu não vou mesmo. Tenho cá meus motivos. Aí meu pai chega pra me buscar e eu vou pra casa....



PS.: Eu não acho legal essas pessoas que contam seus dias em blogs, eu acho bobo, opinião pessoal sabe, mas dessa vez eu abri uma exceção, não sei exatamente porque, mas deu vontade, então não precisa se preocupar, eu não vou contar minha vida aqui (=


Postado por Maringa

2 comentários:

Anônimo disse...

sala dos guilhermes, vc viu quem nao gosta...e nem pra partir pra porrada pra aliviar o stress?

;P

Anônimo disse...

aliviei o stress pensando na fiscal ;D